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domingo, 10 de setembro de 2017

MUTIRÃO NO BEM. ACEITO E AGRADEÇO

Luiz Carlos Formiga

"Eu, porém, entre vós, sou como aquele que serve." - Jesus. (Lucas, 22:27)


Nathan Amaral, 21 anos, cresceu no Morro da Mangueira, onde sua família vive até hoje. Este jovem, não seguiu o poeta da MPB Nelson Cavaquinho que subia o morro cantando: “Quando eu piso em folhas secas caídas de uma mangueira penso na minha escola.” (*)
Não fez opção pelo samba, futebol ou funk, os caminhos naturais para um jovem de comunidade carente. Talento, descoberto aos oito anos, num projeto social, escolheu o violino clássico, que lhe abriu as portas do mundo.
Hoje coleciona prêmios e se dedica a um curso de aperfeiçoamento na prestigiada Universidade Mozarteum, em Salzburg, na Áustria. (1)
Crianças prodígio não são propriamente uma novidade. Todos ouvimos falar que Mozart compunha apenas com 8 anos e tocava qualquer música aos quatro. Que Beethoven descobria a geometria plana aos 12 anos e Rembrandt desenhava como verdadeiro artista antes de aprender a ler. Leibnitz era mestre de latim aos 8 anos, e com 12 anos, de grego.
Encontramos atrito quando o tema é o “índigo”.
A menina índigo é um novo filme do roteirista e diretor Wagner de Assis. As filmagens foram realizadas na “Cidade Maravilhosa”, Rio de Janeiro. Assis é o mesmo que nos ofereceu o longa espírita “Nosso Lar”.
Diferente das outras crianças, a menina Sofia possui a habilidade de pintar e também o dom de curar. Esta capacidade sempre atrai, com grande intensidade, a curiosidade humana, Caindo no domínio público, ficam aderentes aquelas pessoas sensacionalistas junto com os problemas de sua engenharia. Para a proteção da filha, os pais em crise acabam tendo que se unir. Muito esperta, ela aproveita a situação para favorecer a reaproximação. (2)
O tema índigo é excelente para criar opiniões que com frequência entram em rota de colisão. A grande realidade é que crianças, índigos ou não, devem ser olhadas com uma visão ampliada, que as perceba como espíritos imortais em evolução, para que não venhamos a cometer crime de lesa-humanidade.
Certamente podemos contar em milhões os superdotados no Brasil, vamos encontrá-los nos palácios e em favelas. O tema índigo pode estar contaminado, cheio de detritos impertinentes na origem, por isso mesmo devemos tomar cuidado para não jogar fora a criança com a água suja da bacia. (3)
Importante papel exercem aqueles que amparam a criança nos primeiros passos. O período infantil é fase de aceitação de novas informações. Momento de sensibilizá-la em relação aos valores do bem, para que mais tarde na adolescência, quando suas tendências contidas aflorarem, o espaço já esteja ocupado, pelo menos em parte, pelas ideias renovadoras. (4, 5)
Colaboradora de primeira ordem, a arte trabalha para dar sentido à vida e facilitar a compreensão do mundo social, cultural e espiritual, do ser. Despertando a sensibilidade e aprofundando o senso de contemplação, tem como meta a materialização do belo, na produção do bem. Aprimora sentimentos e direciona impulsos, para zonas superiores da vida.
Um educador voluntário sincero não necessita respirar o clima da política administrativa do mundo para beneficiar sua comunidade, cumprindo de forma proveitosa a tarefa que se propõe a realizar.
Para atender aos objetivos da política da solidariedade ele deve representar os interesses de Deus junto ao coração humano, sem necessidade de portarias e decretos.
Administrará servindo e não necessitará vestir traje de sacerdote ou a toga do magistrado. Mas, terá que repartir as alegrias do próprio espírito e os dons da sua vida com os menos afortunados do caminho.
Investindo na inteligência espiritual, vai procurar dissipar as trevas da ignorância, fazendo brilhar a luz da sabedoria. Manterá viva a chama da esperança, onde sopra o frio do desalento. Combaterá o egoísmo, acendendo lâmpadas de auxílio fraterno. Sem golpes de crítica e gritos de condenação, compreenderá e perdoará.
Emmanuel diz que “os administradores do mundo são, na maioria das vezes, veneráveis prepostos da Sabedoria Imortal, amparando os potenciais econômicos, passageiros e perecíveis do mundo; todavia, não te esqueças das recomendações traçadas no Código da Vida Eterna, na execução das quais devemos edificar o Reino Divino, dentro de nós mesmos.”
No livro Vinha de Luz, ao examinar o registro de Lucas (22:27) este Espírito cria o título “Política Divina”, diante do que disse Jesus.
São muitas as iniciativas políticas, em favor das crianças que se encontram em situações de vulnerabilidade social, dentre aquelas que consideram a “Política Divina” me permito apresentar ao leitor um projeto nascente, na Cidade de São Paulo. Creio que tem tudo para dar bons frutos e inspirar ações semelhantes. (6) https://youtu.be/ec23VfBy9Og
Temos esperança em frutos, aquelas ações que desembocam na garantia do bem e não naquelas que apenas evitam o mal; ações para a salvaguarda das crianças, sua vida e humanidade; ações que diminuam as motivações egoístas e a busca obsessiva pela fama, poder ou riqueza fácil; impeçam a instalação da falta abismal de sentido da vida, estimulem a inteligência para a libertação espiritual e a cidadania no mundo.
Prezado leitor, antes escrevi fazendo convite para um “Mutirão de Amor” (7)
Hoje apelo para a divulgação do “Mutirão no Bem” (8)
Entrego, confio, aceito e agradeço. (9)
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