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sábado, 23 de janeiro de 2016

ARTE DIVINA, A CIÊNCIA DE ENSINAR


Luiz Carlos Formiga


A  comunicação moderna busca a clareza e a objetividade. Simplificar é sempre melhor do que dificultar. Procurar a clareza sendo conciso, sem omitir informações, esclarecimentos ou dados.
Um texto prolixo tende a ser entediante e gerar confusão. Direto ao ponto evitando dialetos, ruídos.
As linhas podem parecer tortas com as palavras: mangaieiro, xaxarde arrasto, rabichola, cangalha, lambú assado.


Sabemos a importância de artigos, palestras e conferencias na divulgação da Doutrina Espírita.

Para ser conferencista renomado é necessário ser respeitado e falar bem. “Não podemos usar um dialeto”


Com Paulo de Tarso, santo na igreja católica, percebemos outra característica importante - a humildade.

Sua mudança começou na estrada de Damasco, quando aprendeu a inclinar-se, “Senhor, que queres que eu faça?”

Flertar com o elitismo é um grande perigo.

“O Evangelho de Jesus é portador de todos os ensinamentos essenciais e necessários, sem nos impor a necessidade de recorrer a nomenclaturas difíceis, distante da simplicidade.”

Lembrando a frase do músico brasileiro “tomar uma bicada com lambú assado”, lembro a possibilidade de fazer discursos em linhas tortas. No entanto, conhecendo a população alvo sabemos que para o iniciado “um pingo é letra”.


Palavras e frases dos dias de hoje que causam desconforto: juros, recessão, petrobrás, trem-bala, investimente grade, real forte, pleno emprego, Economist intelligence Unit (EIU), qualidade democrática, democracia falha, pátria educadora, conta de luz, bilhões, milhões de desempregados, transposição do São Francisco, maior programa de distribuição de renda, o Brasil entrou afinal na OPEP, mais uma descoberta do “pré-sal”, o mundo capitalista enfim se curvou diante da gestão econômica e das políticas sociais.

Essas linhas poderiam nos indicar consequências espirituais futuras?

Considere que a Lei Divina ou Natural não castiga, não premia, mas restitui.

As democracias consideradas mais completas hoje são encontradas na Suécia, Noruega e Islândia, as piores na Coréia do Norte e Síria. Onde deverá ser a próxima encarnação dos executores das “linhas tortas” da Petrobrás, se puderem voltar a Terra?

Qual a consequência da semeadura dos governos patogênicos, aqueles que são capazes de planejar a morte humana, mesmo antes do nascimento?

Um artigo recente diz que, por linhas tortas educacionais, o governo planeja fazer a pedofilia chegar à escola.


Qual será o resultado futuro?

Existe um projeto de lei  em tramitação no Senado (552/2007), onde se prevê um acréscimo ao Código Penal, art. 216-B. “Nas hipóteses em que o autor dos crimes tipificados nos arts. 213, 214, 218 e 224 for considerado pedófilo, conforme o Código Internacional de Doenças, fica cominada a pena de castração química.”


Alguns consideram esta providência uma crueldade, uma lei desumana ou degradante. Pense no assunto. Pensar, em determinados problemas, chega a doer.

Outras palavras difíceis de examinar: menor abandonado, analfabeto, pedofilia, prostituição, aborto, corrupção.

“O pior analfabeto é o político. Ele não houve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos. Ele não sabe que o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio dependem das decisões políticas. Esse analfabeto se orgulha dizendo que odeia política. Mas é da sua ignorância política que nasce a prostituta, o menor abandonado e o pior de todos os bandidos que é o político vigarista e corrupto.”

Pensar pode produzir dor na alma? Faça um teste: Feto tem alma? Para o verdadeiro espírita, seria válido o aborto diante de anomalias fetais graves e incuráveis?

Católicos, evangélicos e espíritas estão trabalhando juntos diante dos perigos. Estão fazendo frente aos governos materialistas e patogênicos. Se a indignação, a “ira santa”, lhe visitar pergunte-se qual a forma de lutar com ética.

“Com amor podemos usar bumbo e corneta.”


Com esses instrumentos podemos nos sentir impotentes. No entanto, recordemos que diante da pedra dura da incompreensão, a água se socorre da ciência de ensinar e sempre encontra uma abertura.

Na lição 72, do livro Fonte Viva, há um incentivo.



“Prossegue combatendo as sombras, nos menores recantos de teu caminho, se a vocação da claridade te assinala o íntimo. Observa os princípios da lei do auxílio, antes da ação. Usa a arte divina de quantos alcançaram conscienciosamente a vida mais alta – descer para ajudar. Gradua as manifestações de ti mesmo para que o teu socorro não se faça destrutivo. Conserva a energia construtiva do exemplo respeitável, mas não esqueças que a ciência de ensinar só triunfa integralmente no orientador que sabe amparar, esperar e repetir.”

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