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sábado, 2 de agosto de 2014

Aborto, Políticos, Religiosos e Materialistas

Luiz Carlos Formiga

Saber é o supremo bem, e todos os males provém da ignorância.
( León Denis, “No Invisível”, sétima edição, pág. 341.FEB)



Lembro que na minha mocidade, o Professor Newton de Barros era espírita atuante, junto com Leopoldo Machado . Celso Martins dedica a Leopoldo um texto na Revista Internacional de Espiritismo: “ julguei por bem  escrever alguma coisa sobre Leopoldo Machado, sobretudo para recordá-lo aos mais antigos da seara espírita e apresentá-lo aos novatos num sincero misto de gratidão e de saudade. Devemos trazer sempre acesa a lembrança destes pioneiros valentes!”(1)
Por concordar, utilizei um dos livros do Prof. Newton no artigo “Seria Eu, Por Acaso, Um Espírito?” (2) Antes da aposentadoria, no antigo Núcleo Espírita Universitário do Fundão, escrevemos um opúsculo em favor da vida intrauterina. Nele, citamos o Professor. (3)
Seu nome surgiu na tela mental, ao ver “religiosos” e “políticos” reunidos num Templo inaugurado em São Paulo. (4, 5, 6) Políticos e religiosos podem ser adeptos da prática do aborto, principalmente quando materialistas. Pensei na rota de colisão com o pensamento do Professor Newton.
 “O espírita deve ficar atento para não repetir os erros do passado. Para tanto bastará lembrar os períodos históricos de evolução das Religiões. No início encontramos a pureza original da fé, em seguida surge a organização eclesiástica, que num outro momento sente a ambição pelo poder temporal, levando-a à decadência.” Continua lecionando o professor: “o terceiro período caracteriza a ausência de confiança na maternidade do espírito. A Religião deixa de ser movimento espiritualizante, para se transformar em Partido Político de conquista do Poder Temporal. Sem a conscientização de que há em nós um princípio inteligente eterno e perfectível, nenhuma Religião ou Filosofia se liberta do Poder Temporal e da Decadência Própria.”
É pertinente enfatizar que precisamos estar atentos para não deixar a Casa Espírita se transformar em comitê de campanha ou palanque de candidato. Ela deve ser apartidária e aí, também concordamos, que “Espiritismo e política não se misturam.” O espírita, como ser social, deve participar da sociedade e colaborar na sua transformação. A Casa Espírita não está impedida de orientar seus frequentadores, quanto à importância do voto consciente. A pessoa vê a sociedade como algo abstrato e fica com a sensação de que não faz parte dela, lavando as mãos. Mas, “quando você votar e o país tomar o rumo, então você é responsável, porque o rumo que o país seguir, será o resultado do político que você escolheu.”


Para o espírita, o candidato deve estar liberto do ter. Zaqueu, que era professor além de coletor de impostos, seria um bom candidato: “Senhor, dou a metade dos meus bens aos pobres e, se causei dano a alguém, seja no que for, indenizo-o com quatro tantos.”  O Ministério Público se preocupa, como Zaqueu, com indenizações. (7)


Referências:

1. Leopoldo Machado. http://www.omensageiro.com.br
2. “SERIA EU, POR ACASO, UM ESPÍRITO?”
2c. ¿SERÍA YO, POR ACASO, UN ESPÍRITU?
4. “Eu sou a favor do aborto sim, e digo isso em alto e bom som, e se eu estou pecando, eu cometo este pecado consciente, sim!”
5. Com a presença de Dilma o templo de Salomão é inaugurado.
6. Novo Templo abrigará o Anticristo. 
7. MP investiga se terra contaminada da USP Leste veio de obras do Templo de Salomão. http://estadao.br.msn.com/ultimas-noticias/mp-

1 Comentários:

  • Devemos dar a nossa contribuição onde estivermos, participando ativamente como ser humano. Quando estivermos representando uma Instituição Religiosa devemos ser coerentes com ela e não misturar Política partidária com Religião.
    Devemos votar com consciencia e responsabilidade.
    Marcos Fonseca

    Por Blogger Marcao, às 3 de agosto de 2014 às 03:17  

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