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quinta-feira, 17 de julho de 2014

“Do Invólucro Perdido ao DNA Estrangeiro”


Luiz Carlos Formiga
Argentinos não vão embora depois do carnaval dos 7x1, na Vila Madalena. Quantos brasileiros, se não forem abortados, nascerão depois de abril, com DNA estrangeiro?
No dia seguinte, ele acordou e tomou um susto, pois não se lembrava se havia colocado o “cinto de segurança”. A polícia rodoviária da consciência previne desastres morais. Em matéria de conduta nas escolhas pessoais, frequentemente somos irresponsáveis. No maracanã do sexo, já pisando no gramado, as impropriedades aparecem de chofre sem profilaxia de nossa parte.
No sexo sem responsabilidade a pessoa impulsiva, compulsiva, leva para o jogo outra que acabou de conhecer e, com sua ideologia, o ministro só lembra do “cinto de segurança”. Falta algo! Mas, “quem sabe faz, quem não sabe ensina”.
A AIDS, no Brasil, cresce mais entre os de 15-24 anos, em plena idade do futebol. Essa população representa um terço dos novos casos e justamente entre os que possuem maior acesso à “educação”. Será que estamos confundindo informação com preconceito e orientação técnica com moralismo “barato”? Muitos questionam essa educação, mas não podemos doar o que não temos.
Uma Campanha de Prevenção deve chegar ao caráter para que não se transvie.
Teremos que trabalhar valores e não apenas informação cognitiva. Informação o jovem já recebeu na família, na sociedade e até na escola. Temos que reconhecer que os valores emocionais vigem por nossa conta e que toda vez que  o sexo eclode sem disciplina, o naufrágio moral surge perto.
Acordou e tomou um susto. Não se lembrava das horas vividas depois de “Vila Madalena”. Em plena “Copa das Copas”. Presenciara a venda de drogas lícitas e ilícitas a céu aberto. Entrara no carro. Não recorda de ter colocado o cinto de segurança. O desespero toma conta ao procurar  o invólucro rompido do preservativo da segurança. Posteriormente, procurou médica conhecida para tentar exames de laboratório, sem considerar a janela imunológica. Quanta angústia!
Será que na cracolândia alguém se lembra do ácido nucleico viral? Outro ácido, se escapando do crime aborto, poderá trazer filhos de estrangeiros, que passaram com seu DNA na “Vila Madalena”. Quantos, naqueles embalos da “cópula da copas”, se lembraram das seringas, da AIDS e do preservativo?
Um diretor de um projeto de investigação e prevenção da AIDS disse: “quando alguém usa uma tecnologia de redução de risco, pode correr mais risco do que o que não a usa.”
A epidemia de AIDS cresce no Brasil, embora esteja em queda no mundo. O que de errado fizemos nesses oito anos. Fizemos “elefantes brancos”? Como explicar esse aumento depois que o programa brasileiro de combate à doença foi premiado internacionalmente? O ministro da Saúde nem médico era!
A doença cresce entre aqueles que serão o nosso futuro. Precisamos saber quem são esses jovens que possuem acesso à educação, mas mesmo assim estão contaminados. Precisamos saber que educação é essa. A campanha anti-AIDS está errada?
O presidente do Comitê Olímpico Internacional elogiou a realização da Copa e disse estar otimista com as Olimpíadas de 2016, que serão sediadas no Rio de Janeiro. Teremos também outros sustos microbiológicos? Até lá convido o internauta a divulgar o telefone Disque AIDS 2518-2221, que em janeiro de 2013 estava com problemas. Veja como está aqui e agora.
Em relação a valores ético-espíritas  - um resumo.
Dependentes de Amor e Sexo Anônimos pode ser um endereço útil.
A epidemia é realmente uma preocupação dos gestores brasileiros ou apenas retórica para votos?

Quem dá mais voto a AIDS ou a Hanseníase?

1 Comentários:

  • Infelizmente nossos Governantes, ou grande parte de nossos políticos de profissão, querem mais que a juventude se perca nesse labirinto, para que eles possam continuar desviando o dinheiro público.
    Acorda Juventude Brasileira.
    Marcos Fonseca

    Por Blogger Marcao, às 18 de julho de 2014 às 08:52  

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