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terça-feira, 20 de maio de 2014

Neurociência, Razão e Emoção

Luiz C. Formiga

O Acadêmico Merval Pereira autor do livro Mensalão - o dia a dia do mais importante julgamento da história política do Brasil (1), no seu artigo para o jornal (2) comenta que a emoção primária fundamental que mais influencia na hora do voto é o medo. O jornalista ancora-se em estudos de neurociência, para no final concluir que a nossa seleção de futebol não deixará de ser “a pátria de chuteiras”, mas o patriotismo não servirá de refúgio para as deficiências do atual governo, diante da promessa da “copa das copas”, estratégia política governista utilizada como instrumento galvanizador dos anseios nacionais.
Embora nada se compare isso me fez recordar a emoção, o medo, que senti naquele triste dia de setembro. Jamais poderia supor que a cólera e o fanatismo, pudessem planejar tanta dor em um local onde “pessoas” experimentariam as brasas do “inferno”. No Brasil, também temos as nossas torres gêmeas (3), onde as manifestações religiosas afro-brasileiras podem ser excluídas das religiões (4). O Ministério Público Federal critica essa afirmação e também a decisão em primeira instância, dizendo que se feriu a Declaração Universal dos Direitos Humanos e a Constituição da República. Como na “copa das copas”, ainda há muita água, ou bola, a rolar, pois o MPF faz crítica à decisão afirmando que ela excluiu do âmbito de proteção judicial grupos e consciências religiosas. Depois de tanta emoção em “quem votar”.
Em eleições passadas votei naquele candidato e justifiquei o voto. “Quando você votar e o país tomar o rumo, então você é responsável, porque o rumo que o país seguir, será o resultado do homem que você escolheu.” O candidato deve estar liberto do ter. Zaqueu seria, na época, um bom candidato: “Senhor, dou a metade dos meus bens aos pobres e, se causei dano a alguém, seja no que for, indenizo-o com quatro tantos.” O moço rico perdeu a eleição! Dar aos pobres talvez fosse mais fácil, o problema era seguir Jesus. O candidato deve estar liberto do poder. Na estrada de Damasco Saulo de Tarso era o poder equivocado, mas compreendeu a verdade que o libertou. (5)
Recentemente pude vivenciar momentos de preconceito, ira, cólera, demência passageira em que me considerei “em prova”. Quando o leitor desejar ver e ouvir o relato desta prova “não tão difícil”,  poderá acionar o endereço eletrônico, colocado no final. (6) Isto, se puder aguentar os 10 primeiros minutos. Se conseguir chegar ao final verificará que, no campo da emoção, existem provas muito mais difíceis. Mas, mesmo assim pode-se chegar a aprovação e com louvor. Isso aconteceu com Anselmo depois de amputar a perna por causa da Hanseníase.


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