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terça-feira, 4 de setembro de 2012

PELA EDUCAÇÃO

LUIZ CARLOS FORMIGA

                                                                                                
Um cientista desejava realizar estudo sobre a vida do maior comandante existente na Terra.
Após exaustiva investigação foi informado de que ele já havia morrido.
O pesquisador então pediu a São Pedro que lhe possibilitasse uma entrevista com o desencarnado, de modo a obter as informações preciosas.
Quando lá chegou, diante dele, o cientista reagiu dizendo que “não era a pessoa com quem desejava falar”.
Olhou para Pedro explicando: "Esta pessoa eu conheci por muitos anos. Foi um simples sapateiro na cidade onde vivi".
Pedro complementou:
"Teria sido o maior, se tivesse tido oportunidades e as condições ambientais adequadas para o seu desenvolvimento"
No Censo 2010 o número de espíritas pulou de 1,4 para 2,5 milhões, em 10 anos. Nesse grupo, temos a maior proporção de pessoas com nível superior completo e a menor percentagem daquelas sem instrução. Quando se pesquisou os rendimentos acima de 5 salários mínimos apresentou também o maior percentual.
Apesar dos números, como explicar a ausência de jovens em casas espíritas?
A questão foi motivo de reflexão entre nós e na Fed. Esp. Espanhola (1, 2)
Pensando a evasão como reflexo de um estado social, dois pontos devem ser revistos: o afastamento do jovem de responsabilidades e as atividades, para eles, programadas.
Não podemos esquecer que jovens necessitam de discussões, pois estão elaborando a escala de valores éticos. A realidade é que podem encontrar discursos que ficam aquém de suas ansiedades e reuniões pouco atraentes.
Nessa faixa etária existem períodos naturalmente conturbados, como o da expansão subjetiva, o descobrimento da realidade exterior, a dor pela perda dos pais ideais. No dia em que a criança percebe que todos os adultos são imperfeitos torna-se adolescente, e, se tornará adulta somente quando puder perdoá-los.
A angústia vivida na adolescência é muito grande. A separação do mundo infantil e a incorporação ao dos adultos é um período tão difícil, as ocorrências são tão intensas quanto a do adulto ante a perda de um ente querido.
É nessa hora que os pais devem provar que a religião para eles não é simples formalidade, apenas um credo, com aparência de espuma flutuante. “Os Espíritos dos pais têm por missão desenvolver os dos seus filhos pela educação. Constitui-lhes isso uma tarefa. Tornar-se-ão culpados, se vierem a falir no seu desempenho” (LE 208).
Diversos dirigentes são "desconfiados", sendo incapazes de delegar responsabilidades. São pessoas responsáveis e acreditam que o jovem ainda não se encontra, como eles, preparado para assumir determinadas missões. A falta de fé no jovem e nos orientadores espirituais e o medo do fracasso fazem com que centralizem tudo. O equilíbrio é fundamental, pois um coração temerário incendeia qualquer serviço, arrasando-o, mas, um coração medroso congela o trabalho.
Jesus discute uma escala de valores que só os heróis, mesmo os pequenos e anônimos, podem possuir.
Os jovens precisam de uma nova ordem de ideias, que possa trazer também uma nova ética comportamental. Imprescindível a noção de Imortalidade, base da doutrina do Cristo, que a demonstrou em inúmeras oportunidades.
Em educação modelos de excelência são de grande valia. No entanto, nos dias de hoje há uma tendência a favor da desmistificação dos heróis. Em consequência os jovens carecem de imagens concretas de pessoas admiráveis (homens de bem) para ajudá-los no esforço de evolução pessoal.
Jesus será guia e modelo quando ele perceber que, na sua proposta pedagógica, existe uma conceituação revolucionária.
Sem o seguro conhecimento das diversas evidências científicas sugestivas da imortalidade da alma, não tem sentido falar-se em escala de valores.
Demonstrada a Imortalidade, examinadas as consequências advindas da realidade, a vida ganhará outro sentido.
Lembremos que os valores internalizados na infância provavelmente ficarão para o resto da vida.
O homem, algumas vezes, não sabe qual a sua natureza, não pergunta o que é, nem para onde vai. Entra na vida, mas não atenta para o sentido dela. Segue sem traçar objetivos.
Tia Vilma, na evangelização infanto-juvenil, conversou com o Gato, que descobriu que a morte do corpo não mata a vida. Cantaram com Léon Denis: “A Alma é Imortal” (3).


Repasso convite.

V  EVANGELIZE. Encontro de Evangelizadores. Grupo Espírita "Irmã Scheilla"Frutal/MG. DIA: 22/09/2012. 07h às 17h

(1) O enigma da geração nova

http://www.ceerj.org.br/portal/artigos/66-diversos/1495-o-enigma-da-geracao-nova-luiz-carlos-d-formiga

(2) Aclárele todo a su hijo

http://www.espiritismo.cc/modules.php?name=News&file=article&sid=427

(3) IV Encontro de evangelizadores. Frutal-MG. Alice e o Gato.

http://orebate-jorgehessen.blogspot.com.br/2011/09/iv-encontro-de-evangelizadores-frutal.html


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