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sábado, 17 de setembro de 2011

GLOBO REPÓRTER ABORDA EQM



Alexandre Pimentel
Escritor, Palestrante e Educador Populaer

Queridos amigos e amigas,

Estou impressionado com o conteúdo do Globo Repórter de hoje, 16/09/2001, que trata sobre a experiência post morten e a EQM, experiência de quase morte.

Interessante que todas as experiências são conduzidas por cientistas pesquisadores e não por religiosos. Se dependesse dos religiosos de "verdades prontas" e "está escrito", jamais investigaríamos certos fenômenos e ainda acreditaríamos que a terra é quadrada.
Muitas são as pessoas que, ao falarem sobre a morte e o morrer, expressam o seguinte: "Ninguém jamais voltou (da morte) para contar alguma coisa..." Será?

Em sua obra "Vida Depois da Vida" o Dr. Raymond Moody, especialista e ressuscitação mecânica, mostra exatamente o que na data de hoje o Globo Repórter apresentou. As experiências de quase morte são praticamente unânimes entre as pessoas e também coincidem com os textos autênticos das grandes e autênticas religiões, seja o cristianismo gnóstico-essênio, o budismo, o taoísmo ou várias outras.

O pensador Roso de Luna, em sua obra "O Livro que Mata a Morte" (baixar em espanhol), resgata a realidade da infinitude da existência e mostra, nas literaturas sagradas, entre elas a surrada e deturpada bíblia, os textos mudados para que a reencarnação, fenômeno universal e evolutivo, foi substituído pelo conceito de ressurreição, algo mais mecânico e imediatista. Aliás, durante o período trevoso, os mil anos da "santa" inquisição , toda movimentação mortífera visava confirmar as teses materialistas que, naquele momento histórico, já eram questionadas. A inquisição queimou milhões de pessoas em nome da fé e nos dias atuais, apenas por força da lei, não utiliza mais o fogo, mas a perseguição baseada no literalismo ignorante.

Leon Denizard, Pietro Ubaldi, Helena Blavatsky, Anna Kingsford e outros grandes pensadores, também acusados de bruxos e satânicos pela inquisição moderna, trouxeram à tona uma transparência tal que a democracia interreligiosa se fez possível. Ficou claro que não há religião mais elevada que a verdade e que há, entre os ensinamentos religiosos-filosóficos de todas as épocas, informações absolutamente comuns, basicamente a lei da evolução infinita da consciência, a lei de ação e reação também conhecida como carma e a lei da reencarnação que possibilita o crescimento infinito da alma em direção a Deus.

No que tange a Kardec, que desejava muito mais criar um sistema de pesquisa científica do que uma nova religião, a partir de sua longa e detalhada investigação a morte, que era antes caveirosa e traiçoeira, passa a ser vista como uma viagem temporária, um intercâmbio cultural educativo. Se além da experiência metafísica com os chamados espíritos, Kardec também tivesse conhecido o aspecto científico e comprobatório dos evangelhos apócrifos, gnósticos e essênios encontrados em Qram e Nag Hamadi, no Egito, certamente teria avançado muito mais em sua contribuição ao mundo ocidental.

Olhando para os séculos XX e XXI aqui no Brasil, conheceremos o homem que mais vendeu livros na história deste país. Francisco Cândido Xavier superou todos os outros autores, inclusive Paulo Coelho e Augusto Cury, com o diferencial de jamais retirar um só centavo da venda desses milhares de exemplares. Chico Xavier, como o chamavam carinhosamente, psicografou, sem conhecer línguas estrangeiras, dezenas de escritores, pensadores e poetas, com originalidade absoluta. Ele confortou milhares de mães que descobriram que os filhos que as deixaram estavam vivos, mas em outro plano dimensional. Conforme narra o jornalista Marcel Souto Maior, um pesquisador independente e não espírita, até juízes utilizaram as psicografias de Chico para absolver supostos matadores.

Fato é que, retornando ao campo da ciência, segundo vários documentários acessíveis, por exemplo, no Discovery Channel, a partir da investigação de vários cientistas contemporâneos, a reencarnação tem magníficas e irrecusáveis evidências.

Chega o momento de resgatarmos a fé e a razão magnas propostas pelo saudoso Papa João Paulo II que, na última encíclica papal do século XXI, intitulada Fides et Ratio, defendeu exatamente a não divisão entre religião e ciência, entre física e metafísica.

Diante deste conjunto de percepções, notamos a ortodoxia que ainda existe neste mundo, o tornando um planeta de provas e expiações e (parafraseando o historiador Jorge Hessen), um espaço de violência religiosa, ainda tenta impor a idéia de que, em apenas uma mísera existência de 80 ou 100 anos, sejamos condenados ao inferno ou absolvidos ao céu! Esta organização exploradora da fé, utiliza a figura do diabo, também chamado de Lúcifer ou Satanás, para impor suas teses ultrapassadas, ou seja, se não acreditar assim você estará endemoniado, se não "aceitar" Jesus irá irremediavelmente para o inferno...

Amigos, este texto é analítico e não busca defender nenhuma tese religiosa específica, senão a ética do paradigma espiritual básico que, como disse no início, permeia o conteúdo da ciência magna e das originais religiões, inclusive o cristianismo.A verdade não tem nome,é uma terra sem caminhos. A verdade é ser feliz, espiritualmente feliz. Ser feliz é servir a Deus, chame-se Ele Jeovah, Alah, Brahman ou Tupã, servindo ao próximo.

Estes links, além dos acima, podem ajudar aos que desejem aprofundar a questão:

Globo Repórter 1

Abraços fraternos,




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