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sábado, 26 de fevereiro de 2011

EXPOSIÇÕES DOUTRINÁRIAS



Há algum tempo venho observando, com certa apreensão, o desenvolvimento das exposições doutrinárias e dos expositores.

Há uma velada e sutil competição quanto ao desempenho, nem sempre primando pelo conhecimento doutrinário, pelo teor, que deveria ser consolador e esclarecedor.

Ninguém necessita ser doutor na Doutrina, pois se assim fosse, poucos expositores estariam habilitados para a tarefa. O conhecimento tanto pode esclarecer, como cegar se o orgulho e a vaidade o acompanharem.

Preocupa-me perceber que há uma grande preocupação em torno da quantidade de público, da admiração pelo expositor, deixando em segundo plano o alcance da mensagem que deve ser transmitida.

Li em alguma mensagem recebida, que Divaldo Franco tem enfatizado, também preocupado com a direção que as exposições vêm tomando, a necessidade premente e inadiável da abordagem de temas que enfatizem a necessidade da reforma moral.

Para isso aconselha que as exposições usem de uma abordagem de auto-ajuda. Isso é viável, pois o Evangelho é uma lição constante de conselhos de auto-ajuda, que nos levam ao objetivo da nossa passagem pelo planeta: A REFORMA MORAL.

De vez em quando, são oferecidos cursos para expositores, mas a abordagem é técnica. Não há cursos DOUTRINÁRIOS para expositores. Presume-se que esses tenham ou estejam participando de grupos de estudo em suas casas de origem, mas isso nem sempre é o suficiente para preparar doutrinariamente, um expositor. Apresentar uma exposição para um público, semi ou totalmente leigo, é bem diferente de fazê-lo a participantes de grupos de estudo.

Há algum tempo comecei a fazer exposições doutrinárias e minha preocupação é sempre quanto ao conteúdo, a abordagem do tema e quanto à mensagem que estarei transmitindo, tanto quanto à maneira que eu me apresento. Nem sisuda nem inconveniente, ou excessivamente hilária. Sei que tenho muito a aprender, por isso observo a reação do público. Se absorve o que falo, a mensagem, ou se a forma como a apresento.
Não podemos esquecer o respeito que é devido ao público, tanto encarnado, como desencarnado.

Não quero e nem devo fazer julgamentos. Prezo a nossa amada Doutrina e assumimos um compromisso muito sério, quando aceitamos ser divulgadores dela. Por essa razão, penso que nos devemos a autocrítica. Antes de assumirmos a palavra diante do público, seja ele do tamanho que for, seja qual for o local, peçamos ao Pai Maior que nos auxilie, que a Espiritualidade Superior nos assista e que possamos transmitir as mensagens de esperança que tanto Jesus nos ensinou.

Vitoria Haubert.

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