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sábado, 3 de janeiro de 2009

SINISTRO EMBARQUE - UMA VIAGEM NO LIMIAR DO SABER E DA EMOÇÃO, DO SENTIR E DA RAZÃO

Pintura "os sete pecados capitais"


SINISTRO EMBARQUE....
Vou me esquecer disso, mas, certo de tudo que estão fazendo, o que eu vejo é que o esquecimento paira sobre mentes ociosas, cultivadoras da indomável busca animalesca dos instintos dominadores.
É a carne acima de Deus!
Porém, doce leito de um rio calmo, emoldurado com suas rochas esculpidas nas suas entranhas através dos milênios e milhões de anos que dão colorido à sua água corrente e a vida terrestre, no dia-a-dia, mostrando-se com estranhas comoções em seus ditados ajustados à Lei do Criador;
Na púrpura beleza da robustez do corpo, a afeição nas estranhezas dos hormônios que fazem do corpo denso esquecer de si e do trabalho que escultura e que demonstra a pureza e alegria plenas.
Causa a mim estranheza, aprofundar em assuntos sem "assunto", posto que a linguagem humana, quando dotada da fala, é utilizada com enlouquecidos desvios, manipulada hipnoticamente, a transformando qual cachoeira de veneno aos ouvintes que se hipnotizam pela conversação, sempre inúteis se regada pela maledicentes frases, destituídas de palavras contrutivas , sem idéias novas de elevação, ou, então, usada para agredir a quem escuta, para dar trégua a volúpia da mentira.
Quem fala expõe pela boca o que o sente coração.
Também é estranhável, perceber, que as mãos dotadas de tão singela e extraordinária anatomia, apague-se da memória de quem a utiliza, esbofeteando, portanto muito distante dos fins para as quais elas foram projetadas.
A audição, não é uma das faculdades mais desenvolvidas do homem, porém certamente a própria consciênca se perguntará como temos ouvidos e ou escutado?
A porta, a janela da alma, os olhos, indizível, maravilhosos;
a faculdade mais consciente do homem sem dúvida, é a visão, o poder ver com os olhos que veem;
Todas as expressões de um ser, seja ele, de qualquer raça: negro,amarelo, vermelho, branco; seja pobre, abastado ou bastardo, matrapilho ou "limpinho", os olhos, lupa de Deus, talvez seja a base da filosofia, os braços da sociologia, as mãos da antropologia, o cérebro da física-quântica, e assim vai....etc., ou seja é o elo do ser com o mundo concreto, contudo, como querermos enxergar um fiapo no olho do próximo com uma espessa trave nos próprios olhos que não sabem ver?
Enfim, como temos visto os fatos, as coisas, as pessoas e principalmente a nós mesmos?
Corações sacudidos da vontade de saber e a razão que por várias vezes se estremece pela voracidade dos germes destruidores da paixão potencializados pelos estresses, egoísmos e ódios incontidos. Para que cultivarmos tantas entidades dos sonhos mitológicas dos amores impossíveis , se nos olvidamos de que nada ao nosso alcance nos satisfaz para manifestar nossa vontade de amar? E sequer nos serve por desconhecermos o que é o viver e o conviver, o agir e interagir.
No dia extremo do corpo, das diversas encarnações que por aí flutuam nesse imenso oceano chamado Terra, certamente que cada mente irá se inquirir o que temos feito com a magnífica máquina que Deus nos emprestou para manifestar nossa razão sob os influxos do amor legítimo, embora humano...
Que a resposta seja a mesma indagação a todos nós..
Com a luz da razão, aprendemos a amar?
Ora, o coração tem razão que a própria razão desconhece


Eduardo Luiz de Castro Hessen

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